SEMINÁRIO TRANSCONTINENTAL CYBERSECURITY PROMOVETIC

o 1º Seminário Transcontinental de CyberSecurity ocorrerá no dia 10 Março, via plataforma da Câmara Brasil- Portugal. O evento visa trocar experiências entre empresas e diversas entidades com o objetivo de estabelecer parcerias estratégicas de negócios e de cooperação tecnológica. Dessa forma, gostariamos de convida-lo, e a seus associados, a participar desse 1º Seminario que se dará de forma digital/virtual dia 10 de março de 2021 as 09:00hs (hora Brasil)/ 12:00hs (hora Portugal).

A abertura será do Presidente da Câmara Brasil - Portugal, Dr Hugo Rabelo de Souza e teremos a presença de palestrantes como o General Paulo Carvalho que implantou e coordenou o Centro Defesa Cibernética do Brasil, o Prof. Cesar Marcondes pesquisador renomado em Cybersecurity e o empresario Eduardo Bernuy CEO de uma das maiores empresas de segurança Cibernética no Brasil, a Redbelt, dentre outros.

Estaremos enviando proximamente maiores detalhes para sua inscrição no evento gratuito Detalhes www.promovetic.pt e também no da Câmara https://www.camaraportuguesa.com.br/listagem_eventos.asp

O Seminário acontecerá no dia 10 de Março, as 9h. Inscrições por email e por contato Whatsapp na página da Promovetic.

Qual a relação entre o CR7 Cristiano Ronaldo e CyberSecurity?

O PEN DRIVE! Milhares de pessoas acessam sites pela internet para fazer download de vídeos com os gols do Cristiano Ronaldo. Os ataques cibernéticos nao sao somente on line O que são as ameaças enfrentadas offline? É importante lembrar que os computadores não são vulneráveis apenas a ataques cibernéticos. Os agressores encontram cada vez mais maneiras de se infiltrar em seus dispositivos, por exemplo através das mídias removíveis

Mais de 30% das infecções de malware são disseminadas através de mídias removíveis, como pen drives e cartões SD. A maioria de nós, nas atividades profissionais ou pessoais, usa estes dispositivos com frequência, seja para compartilhar documentos entre colegas de trabalho ou repassar fotos de nossa última viagem a amigos e familiares. parecem inofensivos, mas em mãos erradas poderiam ser usados para fins altamente destrutivos. Duas usinas americanas foram invadidas por hackers quando um funcionário, sem querer, trouxe um pendrive infectado para as instalações.

Este tipo de ataque pode servir para duas coisas diferentes. O agressor pode usar malwares capazes de detectar quando o USB é conectado para infectar computadores, com a esperança de que a unidade infectada, será conectada a outras máquinas, espalhando o vírus. Ele também pode ser usado para roubar informações diretamente de computadores, o que poderia ser prejudicial para qualquer pessoa que tenha dados confidenciais armazenados em seus sistemas. Além disso, o tamanho compacto destes dispositivos faz com que seja incrivelmente fácil de serem perdidos ou roubados.

Fazendo Negócios na América Latina

Cada continente tem suas peculiaridades em termos de negócios. A América Latina não está fora da curva. É um senso comum que os latinos “sintam” mais que os outros. A desigualdade na educação tem suas consequências, bem como lacunas na logística. Burocracia faz parte do jogo. O cenário não parece simples à primeira vista; no entanto, é um campo aberto para aqueles com o produto certo, resiliência e empatia. As emoções fazem parte do tabuleiro de xadrez ao considerar a estratégia certa para fazer negócios na América Latina. Como mencionado anteriormente, o povo latino “sente” mais do que norte-americanos ou europeus; em outras palavras, sentimentos ou percepções ocultas podem aumentar ou comprometer uma negociação ou uma conexão comercial. O tom de voz, a força aplicada ao apertar as mãos, o contato visual, todos esses elementos simples são irracionalmente considerados pelos latinos quando decidem ou não fazer negócios com alguém - em particular, se essa pessoa é de outros países.

A educação é outra peça do quebra-cabeça quando se pensa em fazer negócios na América Latina. A relevância é bem simples de explicar: porque ela refletirá nas habilidades exigidas da equipe local para conduzir a filial local de uma empresa estrangeira. Existe uma considerável falta de pessoal técnico, como programadores de computador, em empreendimentos de software. Além disso, descobrir pessoas com proficiência em um segundo idioma, como o inglês, por exemplo, é quase um desafio de Hércules. A burocracia está presente nesta parte do globo. Os processos de autorização inúteis e intermináveis ​​para iniciar um negócio exigem tempo adicional e inesperado. Portanto, existe o risco de perder a janela de oportunidade para o lançamento de um produto. Pior ainda, o empresário pode absorver custos extras para manter uma empresa em andamento devido a atrasos originados pela burocracia.

Mesmo considerando todos os elementos listados acima, a América Latina ainda é uma terra de oportunidades. Um empresário estrangeiro pode absorver diferenças culturais. Várias novas startups podem ajudar a contratar a pessoa certa para a posição correta em um empreendimento futuro. Os governos locais estão desenvolvendo uma força-tarefa para reduzir a burocracia e o tempo para iniciar um negócio. O nível educacional está melhorando. As crianças estão aprendendo uma segunda língua desde o jardim de infância. Além disso, os adolescentes estão em contato com habilidades técnicas e matemáticas avançadas, como programação, desde o ensino médio. Todos esses aspectos contribuem para um melhor ambiente de negócios na região. Apesar de todos os contras, a América Latina é um campo verde para a maioria dos negócios. A região está fazendo um tremendo esforço para criar um lugar melhor para iniciar empresas. Empresários estrangeiros são bem-vindos para adicionar seus sabores a esse ambiente. Com um fluxo de mais de 400 milhões de pessoas, essa é uma parte muito atraente do mundo devido ao seu cenário político, sua posição geográfica e seus cidadãos. O povo latino está pronto para tirar oportunidades da caixa. No final, é difícil descobrir lugares com mar azul e calmo nos dias de hoje. Vejo você na próxima postagem.

Quais são as maiores demandas de negócios na América Latina?

A América Latina, como qualquer outra região do mundo, tem suas demandas bem conhecidas. Os temas quentes variam desde difícil acesso à crédito até software e automatização; da falta de programadores de computador ao treinamento específico de hard skills; do acesso a soluções de saúde mais baratas até a melhoria dos processos de fabricação. Vamos revisar algumas oportunidades para os empresários europeus e norte-americanos que estão considerando a América Latina como extensão de seus negócios. O acesso ao crédito e outros produtos financeiros é uma preocupação na região. Em levantamento recente, o governo brasileiro identificou que 40% das cidades do país possuem, no máximo, um ou banco instalado. Mais de 50% da população não possui conta em banco, em um cenário em que apenas dinheiro é usado para pagamentos. É necessário levar em consideração o ambiente de pobreza na região. No entanto, mesmo aqueles acima da linha mínima de pobreza têm difícil acesso a serviços financeiros. O crédito ainda enfrenta uma alta taxa de juros. Alternativas de pagamentos fáceis, como Apple Pay e cartão de crédito, não estão espalhadas em países abaixo dos EUA. Nesse ambiente, qualquer solução que possa resolver o problema de fornecer maneiras de proteger com segurança o dinheiro e os investimentos dos cidadãos tem luz verde na região.

Do lado da produção e da manufatura, a América Latina apresenta níveis de produtividade mais baixos em comparação com a Europa e a América do Norte. Este tópico é explicado pelo nível de automação na região. Existe um acesso limitado a soluções de software sofisticadas e acessíveis, como ERPs e CRMs, além de uma barreira na importação de maquinários de última geração em termos de microprocessadores e sensores. A solução para este problema reside em parte no governo, que deve aplicar taxas menores de importação de itens de tecnologia. Além disso, existem alternativas de baixo custo de produção local dessas soluções de tecnologia, com base em algumas leis (especificamente, o índice de nacionalização do produto, que consiste em ter mais de 60% do item final produzido ou montado na região) que reduzem consideravelmente o custo de importação de bens. Nesse momento, o empresário estrangeiro tem a oportunidade de trazer e desenvolver soluções para a região, ou até mesmo criar joint ventures, para atender o mercado local. A área de serviços apresenta o mesmo problema do lado manufatureiro destacado acima. A falta de automação de processos e maquinários específicos prejudica a evolução de melhores serviços ao público local. Como exemplo, o segmento de saúde apresenta diversas lacunas em seus processos internos, desde integração de soluções de software até máquinas mais avançadas para realização de exames. Outra área de expansão é a energia. A região pode absorver um grande número de soluções de aproveitamento da energia solar, abundante em países da América Latina. O empresário estrangeiro que trouxe soluções para atender a essa demanda pode ter uma oportunidade de mar azul.

Alternativas de treinamento acessíveis e fáceis têm um porto seguro na América Latina. Essa parte do planeta apresenta um déficit em relação ao número de programadores de computador disponíveis no mercado. Estima-se uma demanda de mais de 500.000 vagas de trabalho de engenheiros de software. Um dos motivos para explicar essa escassez é o acesso complicado a cursos específicos de treinamento em linguagens de programação de computadores. Metodologias de ensino atraentes e cursos online podem aumentar o número de alunos que frequentam programas de habilidades difíceis. Essa abordagem é aplicável também a outras áreas de negócios, como finanças, marketing e “soft skills”. Em resumo, a América Latina tem demandas específicas que aguardam soluções testadas e aprovadas por outras regiões. De software a energia e educação, a região tem oportunidades que dão as boas-vindas a empreendedores que ousam expandir seus limites para fora da Europa e América do Norte. Claro, existem algumas barreiras a serem superadas, como impostos de importação. Mas existem alternativas para abordar o mercado de forma sustentável, como joint ventures e nacionalização de produtos. Nesse sentido, a América Latina pode ser uma terra de oportunidades - cenário bastante raro nos dias de hoje. Vejo você na próxima postagem.